Los Royalties

Os Royalties é o grande assunto do ano de 2010, de um lado os produtores que não querem perder seu ordenado, do outro os estados não produtores e seu defensor perpetuo Ibsen Pinheiro, o grande justiceiro.

Começaremos a analisar o lado dos "injustiçados", que tem em seu logotipo e grito de guerra a frase: "Não deixaremos que aconteça esta COVARDIA contra o Rio". Em sua defesa temos o destemido Sérgio Cabral que chora e faz chantagem alegando que não terá dinheiro para a copa do mundo e olimpíadas. Enquanto choram e esperneiam nossos heróis, a população sofre, com os quase oito bilhões anuais que o estado recebe não se consegue frear a criminalidade, que a cada dia que passa parece ser mais comum na capital do estado, as pessoas perderam as esperanças, se acostumaram à criminalidade, e parece que acontece o mesmo com o governo, ninguém faz nada, a polícia que deveria proteger mata, policiais que deveriam combater o tráfico trabalham como segurança de dono de boca de fumo. Este é um dos problemas, não chegamos a falar da saúde em que a população é tratada como se estivesse em um açougue, hospital sem infra-estrutura, sem equipamentos, pessoas nos corredores e morrendo nas filas esperando atendimento. Na educação há o mesmo problema, professores mal remunerados, sem incentivo para ministrar aulas, e assim o governo e sua corja conquistam seu objetivo: "está formado o curral eleitoral". Agora imagine sem os benditos Royalties.

Ibsen Pinheiro, o justiceiro, pretende dividir igualmente entre os estados o "dinheiro do petróleo", talvez esteja certo, mas será que ele gostaria de dividir os impostos e recursos de seu estado?! Como ficaria por exemplo, São Paulo sem os impostos das Indústrias?!

Amigos não estamos em um jogo político, estamos lidando com o bem estar da população. Vamos para de demagogia e hipocrisia.